Em setembro de 2024, o mercado imobiliário brasileiro experimentou um período de tensão e incerteza devido à divergência entre o governo e o setor imobiliário a respeito da reforma tributária proposta. O governo brasileiro está defendendo um novo modelo de tributação que pode impactar significativamente a venda de imóveis por empresas. A proposta sugere mudanças que, segundo o governo, visam criar um sistema tributário mais justo e eficiente. No entanto, o setor imobiliário expressa preocupações substanciais sobre os possíveis efeitos negativos dessas mudanças no mercado, temendo que isso possa desacelerar as vendas e influenciar os preços dos imóveis.
Os desafios são evidentes, especialmente em um contexto onde os preços dos imóveis estão subindo acima da inflação e a taxa de juros continua alta, o que afeta diretamente a acessibilidade para os compradores. A Geração Z, em particular, enfrenta dificuldades consideráveis para adquirir imóveis. Apesar de 52% dessa geração ter a intenção de comprar um imóvel nos próximos 24 meses, a alta nos preços, como os apartamentos pequenos em São Paulo que ultrapassam R$ 500 mil, e a renda que não acompanha o aumento dos preços são obstáculos significativos. O programa 'Minha Casa, Minha Vida' surge como uma alternativa para facilitar a aquisição de imóveis populares, mas não é suficiente para atender a demanda crescente.
Em Curitiba, o mercado imobiliário está vivenciando um cenário de transformação e propostas distintas, especialmente com as eleições municipais se aproximando. Andrea Caldas, uma das candidatas, apresentou um plano focado na revitalização do centro da cidade e na construção de um corredor cultural. Ela também propôs parcerias com proprietários para subsidiar o aluguel social, buscando combater o déficit habitacional. Suas iniciativas estão alinhadas com a busca por sustentabilidade urbana e qualidade de vida, o que pode criar novas oportunidades de investimento e atrair a atenção dos investidores para a cidade.
Em resumo, o mercado imobiliário brasileiro e curitibano enfrenta um momento de grande dinâmica, com desafios e oportunidades que exigem um diálogo contínuo entre todas as partes envolvidas para promover um desenvolvimento sustentável e equitativo.
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